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Apresentação da revista

Os Cahiers antispécistes («Cadernos anti-especistas») foram fundados em 1991 para questionar o especismo e para explorar as implicações científicas, culturais e políticas do projeto.

Os Cahiers antispécistes propõem principalmente:

- Artigos de filosofia moral que exprimem uma multiplicidade de enfoques teóricos relativos à questão animalista?

- Análises sobre o especismo (através do enfoque de diferentes disciplinas: psicologia, sociologia, filosofia, etologia, biologia, etc.).

- Análises sobre os laços existentes entre o especismo e as discriminações intra-humanas (como o sexismo, racismo ou discriminações de idade).

- Uma reflexão sobre outros setores onde a questão animalista aparece como um desafio (subjetividade animal, taxonomia, bioética, etc.).

- Inventário bibliográfico e verificação de livros sobre o tema.

- Debates contraditórios relativos à estratégia anti-especista.

- Informações sobre as atividades de grupos militantes na França ou no exterior.

- Respostas às críticas feitas ao anti-especismo.

O projeto dos Cahiers antispécistes

O projeto dos Cahiers antispécistes determina a escolha de textos; é em função deste projeto que serão publicados os artigos sobre os temas escolhidos pela redação. Os autores que fundaram este projeto não têm, necessariamente, os mesmos pontos de vista.

Alguns elementos do projeto:

Para nós, o anti-especismo inscreve-se em uma tradição laica. Não enxergamos o ser humano como oriundo de um ato divino, de uma criação separada; nenhuma diferença ontológica fundamental pode ser ligada à noção de espécie. Assim como a ética não consiste em obedecer à vontade de um deus, ela também não deve ser escrava do respeito pela «natureza».

Os Cadernos anti-especistas afirmam a necessidade de uma ruptura com o pensamento ecologista. Recusamos, em particular, confundir a idéia de igualdade animal com a de defesa da natureza ou das espécies. O sofrimento de cada uma das centenas de milhares de galinhas poedeiras possui tanta importância quanto o sofrimento da última baleia azul.

Estamos apoiados, em grande parte, no desenvolvimento de uma ética utilitarista. O utilitarismo pode ser definido como um hedonismo altruísta, que enxerga como valor fundamental o prazer, a felicidade e a satisfação dos indivíduos. Não é em nome de um ascetismo qualquer ou de uma vontade de pureza pessoal que pregamos o vegetarianismo, mas em nome do respeito dos interesses alheios: os dos animais não humanos.

Porém, além do utilitarismo, reconhecemos a importância de outras contribuições teóricas, em particular a da teoria dos direitos.

Pensamos que a luta contra o especismo está naturalmente inscrita no contexto progressista das lutas pela igualdade. Ela implica um questionamento fundamental dos mecanismos do desprezo e da opressão que vitimam animais, sejam estes humanos ou não.

A luta contra o especismo implica uma revolução cultural maior, que atinja inúmeros setores do pensamento e das práticas humanas. Desejamos encorajar o desenvolvimento desta revolução em todos os setores possíveis.

A redação

A redação é composta (2008) por Antonin Chiswick, Antoine Comiti, Estiva Reus e Brigitte Gothière. Os Cahiers antispécistes são uma revista independente de quaisquer outras organizações.

David Olivier é o webmaster (Monsieur(_A_)David.Olivier.name, remplacer (_A_) par @).

Reprodução

Encorajamos a livre divulgação dos textos, com a condição que o conteúdo destes não seja deformado e que a fonte seja citada. Entretanto, não podemos autorizar a publicação livre de todos os textos da revista, cujos direitos possam ser detidos por terceiros. Entre em contato conosco caso seja necessário.

Diversos

ISSN: 1162-2709.

Nome antigo: Les Cahiers antispécistes lyonnais.

Endereço: c/o Gothière, 19 rue de la Chèvre, 57000 Metz, France.

Endereço eletrônico: redac(_A_)cahiers-antispecistes.org, remplacer (_A_) par @.

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